Um dos grandes desafios dos profissionais de captação de recursos é identificar as fontes de financiamento que possam atender aos objetivos da instituição para a qual atuam. Ao contrário do que possa parecer, há diferentes alternativas para captar recursos para o Terceiro Setor, muito além das formas tradicionais de doação. Porém, existem dois tipos de organização: a que pensa na captação de forma planejada e a que pensa quando seus recursos acabam.
Para que a captação ocorra de forma efetiva, é importante ter uma equipe capacitada para elaborar boas propostas, implantar de forma eficiente os projetos e prestar contas. A profissionalização, seja de pessoas internas, ou por meio da terceirização, é fundamental para que a instituição tenha sucesso no processo de negociação e na obtenção de recursos, pois para cada tipo de fonte existem diferentes estratégias que podem ser utilizadas. E a decisão acerca de qual tipo de fonte ou de estratégia se adapta melhor a um projeto depende de muitas variáveis, entre elas podemos mencionar: volume a ser buscado, urgência pelo recurso, tempo/equipe disponíveis e condições burocráticas da organização.
Comumente, organizações de pequeno porte gastam toda a sua energia optando pela captação de recursos via editais e esquecem de investir tempo na elaboração de estratégias claras de captação via outras fontes, como por exemplo, via pessoa física. Um estudo recente da Iniciativa Pipa revelou que as pequenas ONGs que dependem de editais para captar recursos enfrentam mais dificuldades em comparação às grandes organizações. Segundo a pesquisa, as pequenas ONGs levam de 15 dias a um mês para escrever os projetos, realizar uma reflexão coletiva com o grupo e, posteriormente, inscrever a iniciativa nas plataformas para concorrer aos recursos. Quando selecionadas, as organizações recebem um apoio financeiro que representa cerca de 75% da renda necessária para remunerar os funcionários da instituição, adquirir materiais e ampliar o impacto de seus serviços. Ou seja, ainda resta 25% do orçamento que precisa ser captado e quando não há um projeto bem definido ou um “plano B”, essas organizações, ainda que tenham sido contempladas por editais, não obtém todo o recurso de que necessitam.
É importante olhar para outras fontes e distribuir a energia que será investida em cada uma delas (editais, leis de incentivo, eventos, nota fiscal, pessoa física). O maior erro é não olhar para as pessoas, pois na hora do incêndio, são essas as primeiras a ajudar apagá-lo.
Divulgar a sua organização e os trabalhos realizados por ela são estratégias que não podem ficar de fora quando o objetivo é captar recursos com doadores individuais. Busque escolher temas que ajudem o público a compreender a área de atuação de sua iniciativa. Conteúdos com os profissionais da própria ONG e convidados criam aproximação com o público e geram engajamento, afinal, pessoas conectam pessoas. Além disso, não tenha medo de falar das dificuldades que a organização enfrenta, empatia é uma ferramenta poderosa de comunicação.
Para te ajudar nesse processo de captação de recursos de forma profissional e organizada, a Quantus possui uma plataforma de captação que usa links de doação personalizados com um layout clean, fácil de navegar e sem distrações, criando uma experiência positiva e acolhedora para o doador. Quer ver como podemos transformar sua captação de doações? Clique aqui e agende uma demonstração.
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Fontes:
Filantropia.ong – Pequenas ONGs enfrentam mais dificuldades para obter recursos por meio de editais – Julho/2023
Captadores.org.br – Confira 5 fontes de captação de recursos para fazer o seu projeto acontecer – Julho/2021
Agosocial.com.br – Fontes e estratégias de captação de recursos: por onde começar? – Junho/2024